A produção dessa proteína, responsável pela firmeza da pele, diminui a partir dos 25 anos. No entanto, existem várias medidas que podem ajudar a prevenir essa perda
 
Perda de colágeno: quando ocorre 
 
De acordo com o respeitado dermatologista Erasmo Tokarski, a partir dos 25 anos, perdemos aproximadamente 1% de colágeno anualmente, com esse processo se intensificando após os 40 anos. Tokarski enfatiza a importância de preservar o colágeno existente e estimular a produção de novo. Isso pode ser alcançado, em parte, através de bons hábitos diários. Embora a medicina estética ofereça opções como injetáveis e radiofrequência para induzir a produção de colágeno, a adoção de práticas saudáveis diárias é essencial na prevenção da degradação dessa proteína. Como destaca Tokarski, "bons hábitos fazem uma grande diferença, sendo a primeira linha de defesa antes de considerar tratamentos médicos, visando sempre obter resultados &oacute ;timos".
 
Quando questionado sobre a idade em que a produção de colágeno diminui, Tokarski responde: "Começa por volta dos 24 anos, quando paramos de crescer e o envelhecimento se inicia. Embora não seja perceptível externamente nessa idade, o processo de envelhecimento interno já está em andamento", explica. "Esse envelhecimento é influenciado pela genética, tipo de pele, hábitos e cuidados. Todos esses fatores afetam a velocidade com que a produção de colágeno diminui". O especialista também destaca que, embora não possamos alterar nossa genética, ela contribui apenas com 25% do processo de envelhecimento, sendo os outros 75% determinados pelo ambiente e pelos hábitos.
 
Como o colágeno influencia a juventude da pele 
 
O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano, produzida pelos fibroblastos. Sua função primária é sustentar a estrutura dos tecidos, formando fibras resistentes e flexíveis. Essas fibras conectam os tecidos como tendões, músculos e pele. No entanto, à medida que envelhecemos, o metabolismo celular dérmico desacelera, afetando a síntese de colágeno", explica Erasmo Tokarski. "A redução do colágeno, juntamente com a perda de elastina e a desidratação da pele, são fatores cruciais no processo de envelhecimento da pele
 
Bons hábitos 
 
Embora a capacidade de produção de colágeno diminua com a idade, como explica o Dr. Erasmo Tokarski, especialmente durante a menopausa, "a idade não é o único fator que determina a taxa de produção e perda de colágeno". É aqui que os bons hábitos entram em cena. Veja abaixo:
 
Reduzir a exposição solar e aplicar protetor solar diariamente
 
"A radiação ultravioleta afeta a produção de colágeno na pele devido à oxidação causada pelos raios UV, o que favorece a rápida destruição do colágeno e sua redução na produção. É essencial utilizar fotoproteção adequada", destaca o especialista.
 
Consumir infusões de chá verde e gengibre
 
Uma das recomendações do especialista é o consumo diário de água e infusões, consideradas essenciais para aumentar o ácido hialurônico natural da pele. Ele destaca infusões antioxidantes e anti-inflamatórias, como o chá verde e o gengibre, como especialmente benéficas. 
 
Alimentos que são naturalmente ricos em colágeno
 
A proteína colágeno está presente em diversos alimentos, conforme apontado por Mira:

- Carnes, incluindo frango, peru e porco.
- Peixes como atum e salmão.
- Produtos lácteos.
- Frutos secos.
- Alimentos ricos em vitamina C, como tomates, morangos, laranjas, pimentões, entre outros, que auxiliam na produção de colágeno.
 
Diminuir a ingestão de gorduras e açúcares
 
Diminuir o consumo de alimentos processados é importante, conforme explicado por Erasmo Tokarski, pois eles afetam a produção de colágeno e elastina devido às suas proteínas de baixa qualidade.
 
Prevenir a desidratação
 
E isso implica não apenas fazê-lo através de produtos cosméticos, mas também favorecer a hidratação do organismo. "Nossas células precisam de água para se regenerar e eliminar toxinas", aponta Erasmo Tokarski. E a umidade ambiental através de umidificadores em climas especialmente secos.
 
Abster-se do consumo de tabaco e álcool
 
Claro, é essencial reiterar o impacto negativo que o tabaco e o álcool têm na pele, comprometendo as fibras de colágeno, prejudicando a hidratação e interferindo na oxigenação e nutrição celular.